O prazo recursal, de cinco dias úteis, para que alguma das empresas que participaram do processo licitatório para a reforma do Aeroporto Internacional Augusto Severo contestasse o resultado se esgotou ontem. Como nenhum recurso foi impetrado, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) confirma que a construtora paranaense Cima Engenharia irá tocar a obra.
Dessa forma, o resultado será publicado no Diário Oficial, provavelmente na edição da próxima terça-feira, e em seguida o vencedor será homologado, para que a ordem de serviço seja assinada até a segunda quinzena de fevereiro.
A vencedora do processo de licitação foi a construtora paranaense Cima Engenharia, que apresentou o preço global de R$ 16.420.000,00 e desbancou as propostas apresentadas pelas empresas Cinzel Engenharia LTDA, Compecc Engenharia Comércio e Construções LTDA, GMEC Projetos e Obras LTDA e Ecocil – Empresa de Construções Civis LTDA.
Apesar de não informar quantos profissionais serão contratados para a obra no aeroporto, o engenheiro da construtora Ciro Cima garante que praticamente 100% da mão de obra será composta por pessoas que em Natal. Mas como a empresa atua na capital potiguar há quatro meses, já tem uma equipe local e parte das contratações será por meio das equipes que a empresa já formou. “A empresa já está até anunciando no jornal que está contratando funcionários para os cargos de engenheiro civil, comprador, auxiliar de recursos humanos, mestre de obras e almoxarife”.
Em relação a prazos e tempo de duração da reforma, na qual serão investidos mais de R$ 16 milhões, o engenheiro afirma não ter como informar detalhes, uma vez que o contrato só será assinado no final de fevereiro. “No momento da assinatura, deveremos conversar com a Infraero e definir pontos como a data de início e duração da obra”, Ciro Cima.
Obra
Atualmente, o Aeroporto Augusto Severo tem capacidade para receber 2,1 milhões de passageiros por ano. A partir da obra, a expectativa é que passe a movimentar 2,8 milhões. A reforma do empreendimento prevê a redistribuição da área comercial do empreendimento, hoje instalada na parte central do terminal de passageiros. Com a obra, essa área será redistribuída, recuada para a lateral. O recuo deverá possibilitar a abertura de mais espaço para a movimentação de passageiros.