Declarações feitas, hoje, pelo professor de planejamento governamental e administração pública da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Antonio Ribeiro, ex-secretário de Finanças da prefeitura de Salvador, no jornal A Tarde. Ele tece críticas contundentes as “razões” de a Secretaria da Fazenda do Estado (SEFAZ) ter contratado a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, para ministrar curso de aperfeiçoamento de pessoal com custo equivalente a R$ 3,56 milhões.
Segundo cálculos feitos pelo professor, se fosse contratada uma instituição baiana, o preço poderia ser, pelo menos, cinco vezes menor do que foi acordado. “Isso é um desprestígio às universidades baianas, cujo nível é igual ou superior ao da instituição mineira”, criticou, alegando que, se os servidores fossem qualificados numa das quatro universidades da Secretaria da Educação do estado, os recursos ficariam no âmbito do governo. Para a oposição, além da contratação ter sido mais uma ocorrida com dispensa de licitação, também há suspeitas de superfaturamento.
Sérgio Jones