Paulo Fernandes e Danúbia Burema
A Prefeitura iniciou a retirada do Jequitibá e 10 toneladas, da Praça Itanhangá, ao lado do Chalé Burguer, da Rua Joaquim Murtinho, em Campo Grande. A medida foi necessária porque a árvore está comprometida, o tronco dela se rompeu e uma parte até caiu. Mesmo assim, alguns moradores são contra a retirada total do Jequitibá – que é um cartão postal do bairro.
Conforme o coordenador da Brigada Verde, Hilárion Chaparro, a árvore coloca em risco a segurança das pessoas que passam, moram ou trabalham na região.
Nesta tarde começou a retirada apenas da parte já caída, mas no fim de semana o Jequitibá sofrerá uma poda e dias depois será totalmente derrubado.
Para retirar a árvore, a Prefeitura precisou contratar uma empresa. O peso da árvore é tamanho que o primeiro guindaste utilizado não suportou. Dez funcionários trabalham na retirada da parte do Jequitibá que já caiu.
O pedido de retirada da árvore foi feito quando parte do Jequitibá caiu sobre o Chalé Burguer atingindo churrasqueira e parte do telhado. Ninguém ficou ferido.
Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, será aberta uma licitação para vender a madeira extraída. O dinheiro ficará com a pasta.
População – Moradora do bairro há 8 anos, Catarina Souza, de 76 anos, ficou com dó ao saber da retirada da árvore. “Não deveriam cortar. Eles têm de preservar o meio ambiente”, afirma.
Com 21 anos morando na região, a dona-de-casa Adriana Almeidinha, de 44 anos, acha que deveria ser retirada apenas a parte da árvore que caiu. “É uma perda para o parque”, diz.
Não é o que pensa Sebastião de Freitas, de 65 anos, um dos representantes dos Amigos da Praça Itanhangá Parque. Ele disse que várias outras árvores estão prestes a desabar e que um galho caiu e chegou a quebrar um dos bancos do parque.
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