Placas metálicas se soltaram da estrutura por três vezes desde a inauguração, a última no sábado passado
A prefeitura de São José aguarda laudo técnico para reformar o pórtico da cidade, localizado no bairro Campinas. Placas metálicas se soltaram da estrutura de 36 metros de altura em três ocasiões desde 2010, quando o monumento foi inaugurado. A mais recente foi na manhã de sábado (3), o que obrigou a interdição de trecho da Beira-Mar de São José até a manhã desta segunda-feira (5). “Tivemos imbróglios quanto ao material utilizado no local. Era previsto concreto, mas utilizaram aço”, disse o vice-prefeito e secretário de Infraestrutura José Natal Pereira.

Além do perigo, queda de placas deixa monumento com má aparência
Segundo ele, a empresa que construiu o pórtico, a Dimensão Engenharia, ficou responsável pela manutenção até junho deste ano. “Foi à primeira ocorrência após o contrato ter findado. Diante do ocorrido, a empresa se responsabilizou pelo reparo”, afirmou o vice-prefeito.
Além do reparo, a Dimensão Engenharia também fará laudo técnico para apontar os problemas da estrutura. “A ideia é trazer outro sistema, que aguente a pressão do vento e não estoure”, contou Natal Pereira, que pretende abrir licitação para a manutenção do pórtico.
De acordo com o secretário, o custo para construir o monumento foi de R$ 370 mil.
:: CRONOLOGIA
Junho de 2010 – Inauguração do pórtico
Março de 2011– Funcionários da empresa Dimensão Engenharia fazem a manutenção do pórtico após a primeira queda de placas. “A estrutura modular de aço é flexível e permite a movimentação das placas. Por isso sempre tem que dar uma mexida”, disse a empresa.
Junho de 2015 – Encerrado o contrato com a empresa que realizava a manutenção do serviço.
21 de janeiro de 2015 – Placas de metal do pórtico caem pela segunda vez. Dano é causado pelo vento forte, com risco de atingir veículos.
3 de outubro de 2015 – Vento forte arranca placas e trecho da avenida Beira-Mar, em Campinas, é interditado de sábado até a manhã desta segunda.