Prefeitura abre licitação para reforma do Camelódromo de Piracicaba, SP

Obra deve levar seis meses, mas ainda não tem data para ser iniciada.
Entre as intervenções, estão a troca dos telhados e das três fachadas.

A Prefeitura de Piracicaba (SP) abriu licitação para a reforma do camelódromo central do município. De acordo com o Executivo, o prazo para conclusão da reforma é de seis meses, mas a obra ainda não tem data para ser iniciada. Entre as intervenções que serão realizadas, estão a troca dos telhados e das três fachadas, além do agrupamento das bancas de alimentação em um único setor.

Apesar de ainda não ter prazo definido para o início da obra, a administração municipal espera que até o início de maio sejam abertos os envelopes com os documentos das empresas que vão participar da concorrência. O valor total dos serviços de reforma do camelódromo será de R$ 672,1 mil, de acordo com a Prefeitura.

Segundo a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda (Semtre), a cobertura da área será trocada por telhas transparentes para dar mais luminosidade ao local. Além disso, a reforma ainda engloba uma mudança estrutural para aumentar o teto das bancas, e a modernização do sistema de ventilação.

Para fazer a intervenção, a Prefeitura afirmou que levou em conta a necessidade de atender a uma antiga reivindicação dos donos das bancas e realizou um estudo sobre o perfil dos comerciantes e das pessoas que circulam pelo camelódromo. A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), campus da USP no município, auxiliou na pesquisa.

O camelódromo
Atualmente, o camelódromo, que fica ao lado do Terminal Central de Integração (TCI), possui 93 boxes, sendo 57 de permissionários regularizados, que comercializam produtos diversos, e 36 bancas não ocupadas, que vão continuar na mesma situação até o final da reforma. Depois, elas serão disponibilizadas para quem se interessar. Os candidatos devem entrar em contato com a Semtre para saber como conseguir uma banca.

O camelódromo central de Piracicaba foi implantado em 1992 e era composto de 60 pontos fixos destinados para comercialização de produtos alimentícios e diversos, barracas padrão ou carrinho de mão.  O gerenciamento do espaço era feito, inicialmente, pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Sema).