Vigilância Sanitária aprova projeto de melhorias no Hospital de Massaranduba
A Prefeitura de Massaranduba vai lançar, dentro de 15 dias, um edital para a licitação das reformas do Hospital Municipal de Massaranduba. A obra, orçada em R$ 1,5 milhão, é necessária para atender as exigências da Vigilância Sanitária do Estado para que a unidade possa atender à população.
Inaugurado em 2008, a estrutura não pôde funcionar por não ter o projeto aprovado pelo órgão. Somente depois de ter feito um projeto de readequação, finalizado no ano passado e que foi aprovado pelo órgão do Estado na semana passada, é que a Prefeitura poderá adequar a estrutura aos padrões sanitários exigidos para começar a funcionar.
O projeto de adaptações custou R$ 52 mil. Uma empresa de Blumenau foi contratada para fazer as mudanças de acordo com as normas da Vigilância Sanitária. Agora, com a aprovação do projeto pelo departamento da Secretaria Estadual de Saúde, o prefeito Mario Fernando Reinke disse que não quer perder tempo para colocar o hospital em funcionamento. Porém, ele pretende fazer uma parceria para administrar a estrutura. Segundo Reinke, o poder público não tem condições de manter o hospital sozinho. “Estamos estudando uma parceria com uma entidade que tenha experiência nesta área. Não tem como uma cidade de 15 mil moradores manter um hospital”, disse.
A administração municipal está negociando com a Coopervida, que é uma cooperativa que administra hospitais e unidades de saúde de Penha e de Garuva. Segundo o prefeito, embora passando a administração para uma empresa privada, o hospital vai ter uma função pública. “Claro que iremos trabalhar com convênios privados, mas a sustentação será pelo SUS (Sistema Único de Saúde)”, ressaltou.
Antes de firmar o contrato de terceirização da administração, a Prefeitura também tem de aprovar o modelo de parceria. “Temos que decidir se será por meio de fundação, instituto ou organização social. Vamos conversar com alguns especialistas na área e depois encaminhar um projeto para a Câmara de Vereadores avaliar o modelo. Pretendemos fazer isso o mais breve possível”, ressaltou Reinke.