Com chuvas, acúmulo de água volta a ser reclamação de visitantes.
Limpeza está sendo planejada; obra vai revitalizar local, segundo a Seinf.

Um lago que se formou em frente a um dos banheiros públicos localizados no Parque do Forte vem preocupando os visitantes da orla e da Fortaleza de São José de Macapá. Com o período de chuvas, o problema se agrava, sobretudo, porque o local é favorável à reprodução das larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) informou “que vai instalar nesta quinta-feira (11) uma bomba para drenar, sempre que necessário, toda a água acumulada”. A instituição também confirmou que concluiu um projeto de revitalização do espaço e a licitação da obra deve ocorrer em março.

(Foto: Fabiana Figueiredo/G1)
Os visitantes do ponto turístico acreditam que no local já existam larvas do mosquito e reclamam da sujeira no espaço com o acúmulo de lixo.
“A gente passa aqui e já sente o fedor. Esse lixo acumulado aí pode ser um criadouro do mosquito. Eu sempre visito a praça com amigos e é muito perigoso porque alguém pode ser infectado”, falou a universitária Carina Sena, de 18 anos.
Larvas do mosquito já foram encontradas no local em 2013 por agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Não há informações sobre quando o espaço começou a entrar em desuso e passou a acumular água e lixo, como copos, garrafas e sacolas plásticas.
Segundo a Semsa, o lago recebe larvicida a cada 2 meses, tempo em que o veneno tem efeito sobre as larvas do mosquito aedes.
