por Fran Ribeiro
Em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, 14, o superintendente da SMTT, Pinto de Luna esclareceu o motivo do desligamento das lombadas eletrônicas. “A empresa que fazia a manutenção e geração de imagens teve seu contrato expirado em 2006. A partir deste ano, o pagamento estava sendo feito por meio de indenizações.”
Além das lombadas, os semáforos também estão em situação semelhante, e desde 2007 funcionam por meio de pagamentos indenizatórios à empresa que presta o serviço de conservação.
O pagamento de indenizações em gestão pública é aceitável, mas todo trabalho terceirizado deve ser pago por meio de contrato. Segundo Luna, o desligamento foi necessário para a regularização e abertura de um novo processo licitatório para que as lombadas voltem a funcionar. Até lá, a SMTT junto a Seinfra irão providenciar a volta das lombadas físicas para substituir as eletrônicas, como medida de segurança para os pedestres, ainda na semana que vem. O superintendente despachou um pedido de abertura do edital de licitação nesta manhã para a Procuradoria Geral do Município, e acredita que o prazo desde a aprovação do novo consórcio até a religamento dos semáforos será de no mínimo três meses. Pinto de Luna não soube informar se o prefeito Cícero Almeida tinha conhecimento da situação.
O atual valor da manutenção das lombadas é de R$ 43 mil mensais.