O contrato de R$ 1,3 bilhão pelos próximos 25 anos para coleta de lixo e limpeza urbana em Ribeirão Preto atraiu grandes grupos de São Paulo. A PPP (Parceria Público-Privado) do Lixo, que vai unificar os cerca de 30 contratos que a cidade mantém atualmente, tem na disputa três fortes grupos da capital, que deverão entregar propostas nos próximos dias.
O prazo para a entrega das propostas foi prorrogado até 3 de novembro, a pedido de uma das empresas. Entre as interessadas estão a Walm Engenharia, a Sustentare Serviços Ambientais e a Geométrica Engenharia. Elas vão concorrer com outras bem conhecidas pela cidade, como a Leão Engenharia, a Geovision Soluções Ambientais e a Leão Ambiental.
A Walm ficou responsável pelos serviços emergenciais do Shopping Center Norte, na capital paulista, que chegou a ser interditado por conta do risco de explosão, já que foi construído em cima de um antigo lixão e a emissão de gases colocava em risco a estrutura.
Já a Sustentare é responsável pela coleta de lixo em capitais como Teresina (PI) e Porto Alegre (RS). Porém, passou por uma grande crise em 2010, quando ainda se chamava Qualix, chegando a ter 15 caminhões penhorados ou confiscados, em Teresina. Após o fato, a empresa comprou novos veículos e ainda mudou de comando empresarial.
O outro grupo paulistano interessado é a Geométrica, responsável pela elaboração do Plano de Saneamento de Mauá. Porém, o grupo é mais conhecido na área da construção civil – envolvida em obras como o prolongamento da avenida Radial Leste e da construção da ponte Estaiada, sobre o rio Pinheiros, em São Paulo.
Abrindo o leque
A coordenadora de Limpeza Pública, Ana Cristina Delgado, diz que o número de empresas interessadas dará mais tranquilidade para escolha. “Aumenta o leque de opções, o que é importante, já que o contrato é longo e precisamos acertar o máximo possível”, diz.