Um dos itens da licitação que já gerou protestos foi a suposta exigência de garagem no município, que beneficiaria a empresa que já opera o sistema.
De acordo com Ana Lucia Rodrigues, coordenadora do Observatório das Metrópoles e porta-voz do movimento de protesto, a exigência evidencia o direcionamento da concorrência para a empresa que já presta serviços na cidade, a TCCC.
O gerente de Transporte Coletivo da Setran, Mauro Menegazzo, afirma que a prefeitura não exige uma garagem, mas uma declaração atestando que a empresa tem condições de implantar uma.
“Será exigida uma declaração de disponibilidade de garagem, demonstrando que o empresário visualizou uma área em Maringá para se instalar”, explica Menegazzo. “Eventualmente pode ser solicitado ao concorrente a especificação do local e se ele tem condições de comprar o espaço.”
A área exigida é de 120 metros quadrados por veículo da frota (ônibus básico), 100 metros quadrados por veículo da frota do tipo “midi ônibus” e de 80 metros quadrados por veículo para a frota de miniônibus.