– Pedido foi feito durante reunião com W. Dias, mas será avaliada a “necessidade” do “empreendimento
O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, defendeu junto ao governador Wellington Dias, e aos demais membros do Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público Privadas (PPP), criado para se discutir e entregar algumas obras tocadas pela administração pública para a iniciativa privada, a implementação do sistema penitenciário com 1.200 vagas, justamente algo próximo ao déficit existente no Estado.
A cobrança foi feita no final da reunião, depois da escolha das obras a serem trabalhadas junto com empresários, na busca de uma solução mais rápida para destravar os gargalos piauienses, já que o Estado admitiu não ter condições de fazê-las – entre elas as obras do Porto de Luís Correia e as do Centro de Convenções. Mas ao que parece, na questão das 1.200 vagas para presos, através de um novo complexo, a ideia não foi acatada, pelos menos em princípio.
A única referência evolutiva neste sentido feita em relação a esse aspecto, segundo a ata de reunião de posse do 180 (ata essa que é pública), foi a de que seria criado um conselho para avaliar a “necessidade” do, vejam só, “empreendimento” presidiário. Esse termo consta da ata.
Indagado sobre a posição do governador, Daniel Oliveira preferiu não responder.
O QUE DIZ A ATA:
“Encerrados os itens da pauta o Secretário de Justiça pediu a palavra e requereu que fosse incluída na carteira de estudos a possibilidade de construção do Sistema Penitenciário de Teresina, com criação de 1200 vagas, ficando a administração e a manutenção dos presos pelo Estado. Foi votado pelos conselheiros a necessidade de criação de grupo de trabalho junto a Secretaria responsável para verificar a viabilidade e necessidade de tal empreendimento.
Necessidade há, talvez não seja é prioridade para o governo.
Repórter: Rômulo Rocha
Publicado Por: Rômulo Rocha